memórias póstumas

Vai fazer um ano. Um ano que vc simplesmente levou o sorriso do meu rosto, o sossego do meu coração, que vc acabou com meus sonhos. e o pior é que apostei tudo nessa relação, pus de lado meu maior medo e deixei de ser "uma noiva em fuga"... Amores mal resolvidos ficam pra sempre na memória. Por isso hj decide fazer esse relato público sobre vc.

"A terra treme a nossos pés apenas três vezes na vida, não mais que isso. Por mais parceiros que tenhamos, por mais gemidos que ouçamos de diferentes pessoas, apenas três vezes a terra tremerá a nossos pés." - Fabio Hernandez

Isso de certa forma me reconforta, porque me resta ainda um tremor. Por mais que eu me ache incapaz de amar de novo, de dormir tranquila, de saber que alguém me entende perfeitamente, que temos nossos segredos, nossa língua, nossos planos. Tudo isso vc me mandou esquecer. Obedeci, porque era a única forma de sobreviver.

Segui em frente. Pouco a pouco redescobri quem sou. Vi meus amigos de perto e todos estavam com as mãos estendidas. Hoje meus planos são outros, a música que ouço não é mais a mesma, o sorriso voltou a estar estampado no rosto.

No presente vc não está, não faz parte, não cabe.
Só na memória e se eu não tiver Alzhreimer, vc ficará ai para sempre, guardado no meio de todas as emoções que carrego comigo, vc vai fazer parte da minha vida pra sempre, mas talvez apenas e tão somente apenas como uma referência pra uma história engraçada, porque se vc já não se lembra, nós ríamos a beça.

"What can I do, what can I say?"

"Vai, a porta sempre esteve aberta, sai"

Pra vc desejo felicidade.

Pra mim, que a terra trema pela última vez...

primeira vez a gente não esquece

hehehe, quem me conhece sabe que tenho uma cabecinha que voa longe e sempre pensa uma gracinha de duplo sentido, mas nesse caso é por estranhamento que faço essa graçolinha.
No caso aqui a "primeira vez" é estar escrevendo um post, é assim que se diz, né?! Não que eu seja uma velhota, mas não é muito a minha cara ter blog e afins....Devo isso a minha amiga Lu, minha amiga de Cornélio Procópio, uma bonita cidade interiorana da Espanha, onde nos reencontramos por causa de um sapato da Side Walk e não nos separamos mais, e isso já faz 5 anos. Sim dona Lu, escrevo em sua homenagem, que hj me ligou de manhã e me fez ouvir seu marido mergulhar numa agradável piscina enquanto aqui faz um frio polar. Me ouviu por quase uma hora, um desabafo das minhas novas tarefas, novos desafios.
Se vou continuar nessa empreitada de escrever outras vezes, eu não sei... Talvez para minhas queridas amigas que como eu as vezes não tem tempo de pegar um telefone, mas que sempre dá uma espiadinha na internet, pra conferir a vida alheia, vamos meninas somos boas nisso!!!!!
Como disse minha amiga Lu, mais uma vez vc amiga! Aqui não terá literatura, política e assustos cabeça do tipo " leia no Estadão", mas sim o que se passa nessa cacholinha um pouco desorientada.
Bom, acho que é isso. Tá bom né, já comecei e é isso que importa.
That's all folks